Sindipostos e Sitercomoc acertam repasse de 100% da inflação e deixam piso salarial da categoria superior a R$ 1.400,00
Chapecó (1.2.2016) - A superação das contradições em posicionamentos possibilitou que a Convenção Coletiva de Trabalho - CCT dos trabalhadores em postos de combustíveis de Chapecó, fosse fechada. As representações patronal e profissional só chegaram ao consenso após vários encontros que diluíram as divergências entre pedido e oferta.
O reajuste salarial concedido a todos os salários foi de 11,28%, índice correspondente ao INPC acumulado no período entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015. O aumento deve ser repassado na folha de janeiro a ser paga até sexta-feira. O rendimento mínimo de ingresso foi fixado em R$ 986,00 e o salário pleno subiu para R$ 1.113,91. Com o adicional de periculosidade o valor salta para R$ 1.448,83.
Para o presidente do Sindipostos (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Chapecó), Sérgio Galli, a negociação “ficou dentro da expectativa”. A economia nacional passa por aguda crise e, mesmo assim “as empresas valorizam adequadamente seus respectivos quadros profissionais”, destaca o empresário. Já o presidente em exercício do Sitercomoc (Sindicato dos Trabalhadores da categoria) Alcides Ribeiro de Melo mostrou-se satisfeito. Com o aumento conquistado “temos um dos melhores pisos salariais do Estado”. Considera ainda, o avanço em algumas questões. Também destaca a garantia de emprego aos trabalhadores.
Adicionais - Um exemplo das melhorias convencionadas é o adicional (quebra de caixa) no valor de R$ 80,00. Outro benefício é a compensação, com folga e prêmio na forma de vale combustível ou mercadoria na própria empresa, no valor de R$ 30,00 para quem trabalhar nos feriados. Foi fixado, também, o vale refeição no valor de R$ 20,00 a ser concedido aos empregados que trabalharem em horário de almoço ou jantar. Estas vantagens não tem incidência de encargos sociais. Todas as cláusulas sociais da CCT foram mantidas, explica o assessor sindical do Sindipostos Euclides Badin, responsável pelo processo negocial.
A CCT é o instrumento que baliza toda a relação econômico/social entre capital e trabalho, Dos 40 postos de combustíveis em operação no município 30 são sócios do sindicato. O conjunto emprega em torno de 500 trabalhadores.
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Foto 1 - Galli (e) e Melo firmaram o documento que normatiza as relações capital/trabalho
Foto 2 - As comissões de negociação dos dois sindicatos chegaram ao entendimento após intensas negociações
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Assessoria de Imprensa
